Oh castelo, os moiros,
quem vos escondeu?
Ó laranjas de ouro,
que ventos de agoiro vos apodreceu?
Ás chouros ganidos,
á luz das cavernas, onde as bruxas moram,
onde as bruxas dançam,
quando os monstros amam e as pedras choram.
Caravelas, caravelas,
mortas sob as estrelas,
como candeias sem luz,
meus padres da inquisição,
fazendo dos vossos marcos os braços da nossa cruz.
Caravelas.
As bruxas dançam de roda entre o visco dos morcegos,
dançam de roda raspando as unhas podres de tojo,
na noite morta do povo,
como no tambor de ronjo.
Caravelas,
caravelas,
mortas sob as estrelas,
como candeias sem luz,
meus padres da inquisição,
fazendo dos vossos marcos os braços da nossa cruz.
Caravelas.
Ó
castelos moiros,
armas e tesouros,
quem vos escondeu?
Ó laranjas de ouro,
que ventos de agoiro vos apodreceu?
Ó tesouros ganidos,
a luz das cavernas,
onde as bruxas moram,
onde as bruxas dançam,
quando os monstros amam e as pedras choram.
Caravelas, caravelas, mortas sob as estrelas,
como candeias sem luz,
meus padres da inquisição,
fazendo dos vossos marcos os braços da nossa cruz.
Caravelas,
caravelas,
mortas sob as estrelas,
como candeias sem luz,
meus padres da inquisição,
fazendo dos vossos marcos os braços da nossa cruz.
Caravelas.
Caravelas.
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