Lời đăng bởi: 86_15635588878_1671185229650
Epa,
que ninguém se mexa!
Nem você que tá escutando,
se é aquete que vai ouvir agora a história rupinosa.
Zé das canga, deixa esse triângulo.
Naninha,
sorte o violão.
Seu pito, deixa estar essa sanfona.
Minduim?
Minduim!
Minduim se você pegar nesse pandeiro.
Humph!
Agora nós vamos pra história rupinosa.
Era um menino que morava no sertão.
Um menino igualzinho vocês.
Tinha dois oi, duas ureia,
dois nariz, duas boca.
Era igualzinho.
A diferença é que esse menino era malino.
Oi, pisce no
olho.
Eita, que lá vem.
Esse menino era ruim demais.
Ele respondia a mãe.
Ele brigava com o pai.
Ele
dava nos irmãos.
Eita, filha mária.
Mas a pior das madades que esse menino fazia era maltratar os
cachorros.
Ele jogava pedra no cachorro.
Os gatos.
Até nas galinhas.
Esse menino arrumava
briga era com o menino da escola.
Com os povo da rua.
Até com os povo que tava ouvindo a rádio.
E de pouquinho em pouquinho, minha gente,
todo mundo foi se afastando dele.
E ele foi ficando sozinho.
Mas não perdia a ruindade de jeito nenhum.
Até que um dia, o coração dele se abusou,
fez a armala e decidiu ir-se embora.
Porque
já que ali ele não tinha serventia,
em algum lugar ele havia de ter.
O coração do menino foi-se embora,
levando todas as lembranças com ele.
O menino,
que agora era um corpo seco,
foi morar debaixo de uma árvore,
perto do cemitério.
E
ficou lá,
sozinho.
Porque toda vez que ele tentava falar mal uma pessoa,
a pessoa se assombrava e saía
de perto.
O que esse danado queria era o que toda criança quer.
Quer andar de bicicleta,
jogar bola,
soltar pipa.
Mas acabou ficando foi sozinho, bichinho.
De tão sozinho, ele foi ficando meio tristinho,
amuado,
cabibacho,
sorumbático.
Ele ficou macambúzio.
Não fica assim não, meu filho.
Repare,
olha quem vem ali.
É o coração dele.
Está voltando para casa porque agora sim vai ter serventia.
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