Cena 5
O corpo seco que tava vazio de tudo
Eita,
Bil, velho doido da gota!
Quem já se viu um shopping center no meio da maiada?
Que shopping center, Bil?
Um shopping center das tuas ventas, só se for!
Ele comprou o ranchinho e vive lá até hoje.
Oi,
Bil,
mas só tu mesmo pra tá contando as histórias,
tudo troncho!
Tudo troncho, mas atrapalha tudo, rapaz.
E se não é um shopping center na maiada,
como é que pode ser um shopping center na
maiada, rapaz?
Oxe, mas menino,
que você fica dizendo que eu atrapalho?
Sou eu que dou os coloridos das histórias!
Ah, é?
Tu dá os coloridos, é?
Dou.
Mas agora eu quero ver tu dar os coloridos nessa história,
que é a mais arrupinosa de
todas.
Hum,
esse menino dessa história é muito
pior do que a menina que bateu na mãe e
virou cachorro.
Então é o menino que bateu no pai e virou cachorro?
Não.
É a história do cachorro que bateu no menino e virou pai?
Não.
É a história do cachorro que bateu no pai com o menino?
Oxente, não é nada disso não, rapaz.
Não tem cachorro nessa história, não.
Como é?
Não tem cachorro, não?
Tem, não.
Então não presta.
Deixa não prestar.
O menino dessa história
é o corpo seco!
Você podia contar uma menos arrupinosa um pouquinho.
Podia ser o forró agora!
O forró, Zé das Cangas.
Eita, vai ser o forró, é?
É, seu pinto!
Eu vou buscar o triângulo, peraí.
Vai.
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