O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
que não deveria se chamar.
O amor
de tão reconhecível,
de tão desconhecido
que não deveria se chamar.
O amor
poderia
se chamar nuvem
que muda de formato a cada instante.
Poderia se chamar tempo
porque parece um filme a que nunca assisti antes.
Poderia se chamar labirinto porque
sei que não consigo ver e saboreio.
Poderia se chamar aurora
pois vejo um novo dia que está por vir.
Poderia se chamar amor pois acredito que ele não tem fim.
O amor que eu te tenho é um afeto tão novo que não deveria se chamar.
O amor
de tão reconhecível,
de tão desconhecido que não deveria se chamar.
O amor poderia se chamar primeiro beijo
porque não lembro mais do meu passado.
Poderia se chamar
último adeus porque meu antigo futuro foi abandonado.
Poderia se chamar universo
porque sei que não conhecerei por inteiro.
Poderia se chamar palavra luta que na verdade quer dizer aventureiro.
Poderia se chamar silêncio porque minha
dor é calada e meu desejo é mútuo.
O amor que eu te tenho é um afeto tão novo que não deveria se chamar.
O amor de tão reconhecível,
de tão desconhecido que não deveria se chamar.
Đang Cập Nhật
Đang Cập Nhật
Đang Cập Nhật