ALECRIN
O que nasceu no monte sem ser semeado
Ó meu amor, quem te disse a ti
Que a flor do monte era o alecrim
Ó meu amor, quem te disse a ti
Que a flor do monte era o alecrim
Milho verde, milho verde
Ai, milho verde, milho verde
Ai, milho verde, miudinho
À sombra do milho verde
Ai, à sombra do milho verde
Eu namorei um rapazinho
Eu ouvi um passarinho
Às quatro da madrugada
Cantando lindas canções
À porta da sua amada
Por ouvir cantar também
A sua amada
Sua amada chorou
Às quatro da madrugada
O parceirinho cantou
Porto-la-Morisca, por entre a maçã
Vem lavar meus olhos no orvalho dela
Porto-la-Morisca, pela madrugada
Vem beijar meu rosto, forma perfumada
Carinha verde, careca na ouro
Por causa da cana verde, é que a filha foge ao mar
Ao passar a riveirinha pus o pé, mulher e a meia pus o pé
Mulher e a meia pus o pé, mulher e a meia
Não casei na minha terra, fui casar em terra
Em terra alheia fui casar, em terra alheia
Ao riveirinha da serra, o vento leva a flor
Ao riveirinha da serra, o vento leva a flor
Ao rio ai, só a mim ninguém me leva
Ao rio ai, para o pé do meu amor
Ao rio ai, só a mim ninguém me leva
Ao rio ai, para o pé do meu amor
Minha mora negra, minha flor silvestre
Toda a gente soube que um beijo me deste
Minha mora negra, minha flor silvestre
Toda a gente soube que um beijo me deste
Um beijo me deste que ninguém se nega
Minha flor silvestre, minha mora negra
Um beijo me deste que ninguém se nega
Minha flor silvestre
Minha flor silvestre, minha amora negra
Desfolhei o mal-me-quer
Num lindo jardim de Santa Ana
Mal-me-quer, bem-me-quer
Muito longe está quem me quer bem
Desfolhei o mal-me-quer
Num lindo jardim de Santa Ana
Mal-me-quer, bem-me-quer
Muito longe está quem me quer bem
Mal-me-quer, bem-me-quer
Muito longe está quem me quer bem
Mal-me-quer, bem-me-quer
Muito longe está quem me quer bem