Olha só, você chegou grave, é cedo demais pra ir.
É, vamos jogar mais, vamos jogar mais.
Gente, olha quem está chegando.
Quem é?
É o bandoleiro Zé Macaia.
Vamos dar no pé?
Vamos!
Minha gente estou chegando, nesta minha muda baia.
Trago um pala na garupa, que da chuva me acasalha.
Cinturão cheio de bala, rebote, faca e navalha.
Eu acerto o inimigo, nem que esteja dentro caia.
Sou terrível bandoleiro, o meu nome é Zé Macaia.
Quando eu entro na cidade, o povo todo se espalha.
Nunca encontrei resistência, os meus planos nunca falham.
Se alguém me faz de frente, na sexta vez demortaia.
Minha estampa dá arrepio, de medo alguém esmaia.
Meu soco é firme e pesado, onde pega se esmagalha.
Eu fiz um suar na perna, deu um tal destino praia.
Sabe que 15 caboclo, cabe com jogo de maia.
Eu brigo de todo jeito, no braço e no rabo de arraia.
Sempre foi vitorioso, nunca perdi uma batalha.
Eu não tenho residência, a casa é um chapéu de palha.
Que carrego na cabeça, o meu nome Zé Macaia.
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