Violento, não dormi nada, tô violento
Saí de casa bem violento
Saio da frente, tô violento, violento, violento
Cara trancada, tô violento
Arma apontada, tô violento
Gatilho apertado, fui violento, virei violento
Hoje eu não quero saber,
alguém vai ter de sofrer
Hoje eu vou renascer,
tipo o Cristo,
em modo lucifer
Traga-me um vinho,
dite que o meu rim só se faz desaparecer
Traz a reserva,
hoje é que p'ra a guerra,
não tenho nada a perder
A escala é minha,
faço o que eu quiser,
fico por cima,
venha que é vier
Caguei na rima só p'ra te mostrar,
que a escolha é minha,
que a escolha é...
A escala é minha,
faço o que eu quiser,
fico por cima,
venha que é vier
Caguei na rima só p'ra te mostrar,
que a escolha é minha,
e hoje eu tô...
Tô violento,
não dormi nada,
tô violento Saí de casa bem violento Saio da frente,
tô violento,
violento,
violento
Cara trancada,
tô violento Arma apontada,
tô violento Gatilho apertado,
fui violento,
virei violento
Tô violento,
cara trancada,
tô violento Arma apontada,
tô violento Gatilho apertado,
fui violento,
virei violento
Só entra a decora,
prometo que jogas por mais um momento Sem armas ou bolas,
olhar para o norte,
sem roça,
turfeno
Se estás cá agora,
eu sei que não choras,
pra ter mais de um mês
Dancei com a morte,
durante umas horas e vi a morrer
Já são vezes às vezes, já são vezes às vezes
Beitava em excesso e eu dou caso em linhas
Eles querem saber o que diziam no verso
Ninguém soa mesmo, isto é gasolina
O que trago é lixir tanto,
que o teu pé pinta um gusbo
E eu sei que tenho estado violento,
tanto violento e com chuva
Sei que ultimamente,
me entretendo com um zoadeiro Mando o sangue da frente,
eu meto uma cena na força
Tô violento,
não dormi nada,
tô violento Saí de casa bem violento,
saio da frente,
tô violento,
violento,
violento
Cara trancada,
tô violento,
arma apontada,
tô violento Gatilho apertado,
fui violento,
virei violento
Cara trancada,
tô violento,
arma apontada,
tô violento Gatilho apertado,
fui violento,
virei violento
Cara trancada,
tô violento,
arma apontada,
tô violento Gatilho apertado,
fui violento,
virei violento
Ouvi o galopar de quem não tem mais a perder e
deixar Que a violência em mim possa ser um sinal
Que a culpa remoria,
tu és fatal E marca-te a pele como presidial
E quem te consome sou eu no final