Ela sabia o seu nomeSabia a forma do seu queixoE na hora do jantarImaginava-o a chegarAo salão que era do povoPara poder dialogarÀ distância dos seus olhosCom os olhos nos seus olhosEra como abraçarTanto tinham para trocarGosto até de imaginarQue tinham tudo para poderFazerViverVida a doisDe mãos dadasPodiam voarFazerVida a doisDe mãos dadasPodiam voarEla fechou o trinco à malaCasaco e livro e pouca falaQuase a vidaA casa não se despediuFoi-se o nome e veio o frioFez as pernas caminharPara o estrangeiro trabalharEle partiu ao seu encalçoDe mão à frente e pé descalçoTudo fez para a ter de voltaMas a volta fez-se sóAcreditava um dia serFeliz ao ponto de poderFazerFazerVida a doisDe mão dadasPodiam voarFazerVida a doisDe mão dadasPodiam voarOh!Oh!Fazer vida a doisDe mãos d'andasPodiam voarFazer vida a doisDe mãos d'andasPodiam voar