Oh mar,
Oh mar,
porque me chamas
às ondas do teu porvir?
Eu por vir
Quem és tu que me reclamas uma vida por cumprir?
Oh, mudo mensageiro,
da voz
que só eu ouvi,
aponta-no, nevoeiro, a luz que eu nunca vi.
Oh, mar, porque reclamas todas as aulas perdi?
Oh, coração,
com que chamas, inflamas o meu devir?