São velhos os meus retratosSão velhos os meus retratosTão velhos quanto o meu caminharSão velhos estes pés e os desacatosQue invoco nas joelhos ao rezarE de água arela jurarei a minha dorQue o coração se pintei mais do que uma corEu jurarei de mão no peito e deixo escrito no papelQue de velho só tirei a peleSão velhos os versos soltosVelhos ao falar do que fizSão velhos os segundos, os minutosNos quais fingi não ser felizE de água arela jurarei a minha dorQue o coração se pintei mais do que uma corEu jurarei de mão no peito e deixo escrito no papelQue de velho só tirei a peleCriança escreveuJamais se esqueceuQue velhos são os quadrosNunca euTão velhas estas quadrasMas não eu