Nada valente, descrente, que coisa deprimente.
Viver se escondendo,
fugindo,
com medo de ser gente.
Sempre foi assim.
Sem rumo e sem fé,
se arrasta,
se afasta,
nem sabe mais quem é.
Entregue aos dilemas,
ideias controversas,
fizeram sua cabeça.
Mas não é inocente,
não, não é inocente.
Andando interrompido a cada passo,
contando as rachaduras.
Em meio a tantos mitos que encontramos no caminho,
atravessando entorpecidos.
Entorpecidos.
Você sempre foi assim.
Tão cheio de orgulho,
mais frágil,
tão frágil,
vivendo no escuro.
Caminha entre ruínas pra salvar o que foi perdido,
seus espelhos já partidos só refletem o seu abismo e você cai.
E você cai,
e você cai,
e você cai,
e você cai,
e você cai, e você cai,
e você
cair.
Abre as portas, abriu as portas!
Abre as portas,
abriu as portas!
Abre as portas, abriu as portas!
Abre as portas,
abriu as portas!
Abre as portas, abriu as portas!