Ando às voltas e vagueio para não sucumbir em mimSem-me fraca, forte e feio, de ser como existir, assimJá no caso há dor sem fimSou apática, errática e desigual, loucuraFico estática, sintática para este mal, sem curaPiso a terra da dor que perduraNão há pior que correr para nada atingirConstruir a saber que amanhã vai ruirVai ruirNo sufoco de um louco que se quer em pazTriste choro e evaporo por não ser capaz, capazE descanso num ser ruimÉ que não há pior que correr para nada atingirConstruir a saber que amanhã vai ruirVai ruirApanho os cacos todos que encontrarFecho os olhos, faço figas no rejubilarNum malabarismo, ao equilibrismoNo ilusionismo hei de aguentarAndo às voltas e vagaio para não sucumbirAndo às voltas e vagaio, ando às voltas e vagaioPara não sucumbir, para não sucumbirVoltas, voltas, voltasVoltas, voltas, voltasPara não sucumbir