De braço dado com a vida e de passo corrido
Vai a Carlota vestida com despido comprido
Passa e quando passa despentaria a vida
Ouve de tudo e por nada anda de faca na liga
Ouve de tudo e por nada anda de faca na liga
Olá boneca, onde é a festa? Ai que a menina não tresta
Só pode ser a nedota, muito idiota
Ei ó miúda, será que é muda? Um copo não se refusa
E quando estala o verniz a Carlota diz
A dar banho ao cão, a dar banho ao cão
Se é volta de noção, a verdade é certa
Calou das poetas
A dar banho ao cão, a dar banho ao cão
Evitei esta expressão, mas o fado é meu
E a poeta sou eu
Já no regresso à noitinha e com o ar destemido
Volta a Carlota sozinha com vestido e comprido
Roda e roda a ver esta história sem graça
Há três a Carlota e Inês quando passam e porque passam
Há três a Carlota e Inês quando passam e porque passam
Olá boneca, onde é a festa? Ai que a menina não tresta
Só pode ser a nedota, muito idiota
Ei ó miúda, será que é muda? Um copo não se refusa
E quando estala o verniz a Carlota diz
A dar banho ao cão, a dar banho ao cão
Se é volta de noção, a verdade é certa
Calou das poetas
A dar banho ao cão, a dar banho ao cão
Evitei esta expressão, mas o fado é meu
E a poeta sou eu
A dar banho ao cão, a dar banho ao cão
Evitei esta expressão, mas o fado é meu
E a poeta sou eu