Quando menino eu troquei a bola pela viola
E fiz da praia do leme meu abaeté
Com os amigos futebol na areia após a escola
Musa de tantos versos ela ainda é
Atravessava o túnel novo a pé até o canecão
Pra descobrir aquilo que me fez quem sou
Voltava em zigue-zague como as pedras sobre o calçadão
E ocupava a beça ao som do meu irmão
Crack,
buarque de Holanda Qual o anjo que te ronda quando raias a escrever?
E se o que chega aos seus ouvidos é divino pra você?
Newton desenha com a tua voz Os trilhos
e o relevo nas linhas em tua mão
Eis em pessoa o ouro preto nas minas da canção
Nas minas da canção Transparência,
melodia,
reprilhar na voz
Magical como um raio laser no cristal
Caí na noite nos bares da vida na madrugada
Cantei na penha no Leblon em Santa Cruz
Ligares,
vigias e violeiros são como Escho e Batman
Rondam nas sombras mas a serviço da luz
Eu me entreguei de corpo e alma para dor e
alegria De ter a música como crença,
como um Deus
O meu amor,
o meu sustento,
minha sabedoria Tudo que eu tenho foi a música
quem deu Emmanuel Veloso mostra a face ainda não vista
De um povo a se inventar
Toca no espelho dos opostos
Que opõe ao se espelhar Uma mulher em Alagoas
Sonhara com um navio de nome de Javan
Campo de pássaro tão raro
E em mim se fez manhã
E em mim se fez manhã
E foi Gil quem trouxe a África do Reggae ao Ijexá
O luar da minha música
Quando menino eu troquei a bola pela viola
E fiz da praia do leme meu abaeté Com
os amigos futebol na areia após a escola
Musa de tantos versos ela ainda é Ela ainda é
Ela ainda é
Đang Cập Nhật
Đang Cập Nhật