Enribada aquela serraAh, pois lá mora um ferreiroQue era rato de animalQue sentado o dia inteiroNo porteiro do quintalConta histórias de guerreirosDe cavaleiros ligeirosDo reino de PortugalAndamo lá ruaQue a vida tiranaFoi deixada por DeusVerdade AdãoPra quem possui o chudereAqui na terraPra quem nada possuiE por ladrãoDas coisas de minha cegueiraAquela que eu mais queriaFormar uma tropa inteiraE arribar no mundo um diaCabeçada de uma roupaVinte campas de arreliaCruzeta riata novaA bichola em peito daE a rinça fazendo ruaçaTropa na boca da praçaDo reino de Portugal, do reino de PortugalQue a vida tiranaEla é velha e mais duraQue a leiNós ainda vai chaburarPinga de canaJá vai rapaduraMas o reiQuando saí lá de casaDeixei os campos em florDeixei os campos em florDeixei os campos em florDeixei os campos em florDeixei os campos em florDeixei os campos em florA lua já deu três voltasSua boneca num balcãoMas pra que tanta labutaCorre, corre, confusãoQuanto mais juntar, mais danoÉ tribuzão, não é só buzãoHoras que na vida enhançaO próprio cristãoSó descansa debaixoDo campo de chãoPara a mula ruanaDeixa de ganaQue a vinda do tropeiroÉ só uma vezAssunta mesmo a vidaAssim tiranaÉ pura bonitezaFoi Deus quem fezFezellesFoi DeusQue teve morteEu voltoE você tambémOlha onde eu vouEu voltoEu voltoEu voltoLegenda Adriana Zanotto