Era manhã da última semana
Os preparativos da vinda no mil de lá
Fim de novembro às oito e tanto Na data de Santo André do ano em par
Luminosos no portão de casa De um tempo natalino
Deus há de abençoar
Ele nasceu no dia terço
Descansava no berço Até querer mamãe chorar
Então amanhecia na casinha De gente boa,
simplesinha
Do trabalho e do sustento Iam assim costurando um destino
De cuidar daquele menino Seu segundo rebento
Se arranjava com a reca de meninos Firme como um avião que não cai
O meu primeiro mundo masculino
Um moleque traquino, orgulho do pai
Quando mais velho se danava numa moto
Pra sumir nos arredores do quarteirão
Minha mãe
junto à sua foto Despejava no broto a sua longa benção
Vejo no rosto do meu irmão o tempo Lembranças e paisagens,
trajetórias e momentos
Ficar em casa e lembrar as histórias
Cultivar boas memórias e bons sentimentos
Logo cedo,
por entre os ambulantes Atravessando as barracas,
gritava o Léo
Manhã na feira,
segunda-feira Em cima do bagageiro,
as caixas de pastel
Tiago, meu irmão mais velho
Semelhante ao evangelho do Deus que nos uniu
Desprevitado no meio da rua
Nas noites de lua do interior do Brasil
Vejo no rosto do meu irmão o tempo Entre rios e paisagens,
trajetórias e momentos
Ficar em casa e lembrar as histórias
Cultivar boas memórias e bons sentimentos
Đang Cập Nhật
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