Reneguei em duas promessas
e juras de amor ardente
até com certo rancor
Disso-te assim,
não sou dessas
que se embalam cegamente
em
juramentos de amor
Meu Deus como a boca mente
pois te amo loucamente
e digo seja quem for
Sou tua como o luar é da lua
como as pedras são da rua desde o dia em que eu nasci
Sou tua,
tão tua que me
convenço que já nem a mim
pertenço
que sou um pouco de ti
Sou tua,
deixa-me gritar ao vento para que o vento num lamento
diga ao mar, à terra e ao céu
Sou tua e deixa que os olhos meus
só vejam para ver os teus embora não sejas meu
Sinto o desejo de ofenderte embora iluda minha paixão a sofrer
E fico assim que te vejo tão pequenina, tão muda
contanto por te dizer
E é então que a minha boca
porta a voz dessa alma louca murmura quase sem querer
Sou tua como o luar é da lua como as pedras
são da rua desde o dia em que eu nasci
Sou tua,
tão tua que me
convenço que já nem a mim pertenço
que sou um pouco de ti
Sou tua,
deixa-me gritar ao vento
para que o vento num lamento diga ao mar,
à terra e
ao céu
Sou tua e deixa que os olhos meus
só vejam
para ver os teus embora não sejas meu