Se fores ao Alentejo
Se fores ao Alentejo
No leves vinho nem po
Levo ao teu brao liberto
Para abraar teu irmo
Esse irmo que est to perto
Do teu aperto de mo
E que to longe amanhece
Dos campos da solido
Levo a alegria de seres
Irmo de quem vai parir
Uma seara de trigo
Uma charmeca a florir
Um rebanho e um abrigo
E um amanh que h de vir
Como se fosse outra minha
E do vento do sol a sorrir
Se fores ao Alentejo
No leves vinho nem po
Levo ao corao aberto
E ao lado do corao
Leva a rosa da justia
E o teu filho pela mo
Leva a rosa da justia
E o teu filho pela mo