E era janeiro de 85, os jornais atiram novidadeMinha mãe de lavanda e abicinto, rogando por deuses de mentiraNos a parte baixa da cidade, cultivo um demônio na cinturaE duvida toda vez que respira, num barro chamado liberdadeCabeça pesada, bebendo copo do caos, aqui somos todos iguaisPeça engatilhada pra não perder o foco da causa, ouvi-se quem volta pra cáEu jogo de nove no campo de várzea, mata donato da velha ribeiraE quem acredita na terra plana, não perdeu amigos nessas ladeirasFugindo tarde da rota, vestindo as roupas de JorgeTiros na porta de casa, contos da avenida 9999Vivendo a margem do Brasil, com peito e estado de cityE só morrer no início, definha no cômodo o vazioQuem vem de onde eu venho, é difícil chegar a idade que eu tenho sem duvidarÀs vezes empenho no oxigênio, pra viver do sonho sem dívidaLivre das pragas de engenho, anjo sem asa sou problemaDo caso a cidade é pequena, calada da noite trajando aljamaSou rei, crucificado em livros de luzAo Jesus, santo como o joão da Dark, passando o lerz igual Mac 3Sou rei, crucificado em livros de luzAo Jesus, santo como o joão da Dark, passando o lerz igual Mac 3Sou rei, crucificado em livros de luzAo Jesus, santo como o joão da Dark, passando o lerz igual Mac 3Sou rei, crucificado em livros de luzAo Jesus, santo como o joão da Dark, passando o lerz igual Mac 3Volta pra casaÉ tudo que eu peço e falo sério Que a peça é camuflada entre livrosTua vida ecoa no emissário Histérico igual choro de mãeNos beijos do mundo de hortelã Vilão pela selva de concretoE aqui cada passo é históricoDeus esmiralha, pirônia Topado de doce, pensado na lajeSob a luz da lua, anestesia Espantado com as letras do ultrajeE quando se perde na corrida Quando o céu feliz faz só uma faceO caminho de casa é mais difícil O mundo complica por prazerÔ bunhê, tava atrasado pro trampo Homem livre aos dezenoveCorrendo a rua de casa Quantos da avenida 9999Vivendo a margem do Brasil Com peito e estado de sítiaE só morrer no início Defiando o cômodo vazioEles vão dizer que foi só morte Que mereça a morte por existirNos dedos de Mari, dezoito quilates A leofilha por insistirMeu mano sozinhoEu sou um dos de verdade Nessa cidade divididaE quem faz isso por veidade Aconselho vocês a desistiremEu sou o rei Crucificado e livre de leisAos dezesseis como o Joan of Arc Passando o Liz igual Mac-3Eu sou o rei Crucificado e livre de leisAos dezesseis como o Joan of Arc Passando o Liz igual Mac-3Eu sou o reiEu sou o rei Crucificado e livre de leisAos dezesseis como o Joan of Arc Passando o Liz igual Mac-3Eu sou o rei Crucificado e livre de leisAos dezesseis como o Joan of Arc Passando o Liz igual Mac-3