E era as folhas espalhadas, muito recalcadas do correr do anoA recolherem uma a uma, por entre a caruma, de volta ao ramoE era a noite a trovoada, que encheu na enxurrada aquela poça mortaDe repente em ricochete, a refazer-se em sete nuvens, gota a gotaE era de repente o rio, num sol rupio, a subir o monteE a correr contra a corrente, assim de trás para a frente, a voltar à fonteE um monte de cartas espalhadas, desdesmoronando-se toda em casteloE era a linha de uma vida, sendo recolhida de volta ao noveloE era aquelas coisas tontas, as afrontas que eu digo e que me arrependoA voltarem para mim, como se assim tivessem remendoE era eu um passarinho, caído no rio, à espera do fimE eras tu, até que enfim, a voltar para mimE era eu um passarinho, caído no rio, à espera do fimLegendas pela comunidade Amara.orgLegendas pela comunidade Amara.org