Surgiu um clarão
E a lua ocupa toda a sua janela
Você, você já liga a TV
Nada interfere em sua programação
Qualquer que seja sua intenção
Ela adormece com você
Ah, quando você se tocar
Uma canção
Que letra linda que você se lembrou
É do Caetano, você citou
Aquele verso e mamãe com champanhe
Mas salvo engano, ah, meu amor
Não combinou com a situação
Não combinou com a situação
Não, não
Quando você citou o Caetano
O que é que você quis me dizer?
Quando você citou o Caetano
O que é que você quis me dizer?
Quando você citou
Quando você citou o Caetano
Quando você citou
Quando você se tocar, meu amor
Quando você se tocar
Eu, eu, eu
Pede perdão
Mas lê jornal enquanto fala de amor
Queima a torrada, seu mau humor
Quer liquidar no liquidificador
A vida errada, como é que te amou
O plugue do seu coração
E quando você se tocar
Dou outra chance pra você
Quando você se tocar
Dou outra chance pra você
Dou outra chance pra você
Quando você citou
Quando você citou
Quando você citou
Quando você se tocar, meu amor
Quando você se tocar
Eu, eu, eu
Dou outra chance pra você
Tudo bem, tudo bem, bem
***, ***, ***
Tudo bem, já
Tudo bem, tudo bem, bem
***, ***, ***
Tudo bem, já
Tudo bem, tudo bem, bem
***, ***, ***
Tudo bem, tudo bem, bem
***, ***, ***
Vou ser, meu amor
Tudo bem
Tudo bem
***, ***, ***
Não, não, não
Ah, ah, ah
Também não, não, não
Lixi, pluxi, pluxi, pluxi, lixi
Coração
Coração
Coração
Coração
Coração
Sway, sway
Sway, sway
Sway, sway
Sway, sway
Sway, sway
Sway, sway
Sway, sway
Sway, sway
Sway, sway
Sway, sway
Terra linda de um povo cantador
Esperando por outro salvador
Muda a curva do tempo por um triz
Alimenta esse povo, esse país
Sertaneja debruçada nos montes
Brasileira em horizontes mil
Muda a curva do tempo por um triz
Lua das marés e de garapés
As campinas tão viçosas de ontem
Infa seja refletida nas fontes
Companheira no céu do Brasil
Os dos orixás e a de Oxalá
Muda a curva do tempo por um triz
Traz os deuses nessa ponte de luz
Desce teu manto de lume pro Parador
Que medo nessa cidade do Redentor
Muda o final desse filme, mata o poder
De quem só tem tantos crimes
Pra morrer em um lugar tão difícil
Pra oferecer
Lua branca, põe teus olhos de fronte
Ouve essa noite o que ela diz
Morte nos jornais, dor nas capitais
De repente os mal-nascidos insonem
Morte nos jornais, dor nas capitais
Candiro, ilumina esses mangues
Pra estancar o sangue desse chão
Lava esses jardins, chama os mandarins
Cura essa ferida até o fim
Desce teu manto de lume pro Parador
Que medo nessa cidade do Redentor
Muda o final desse filme, mata o poder
De quem só tem tantos crimes
Pra oferecer
Desce teu manto de lume pro Parador
Que medo nessa cidade do Redentor
Do Redentor
Terra linda do povo cantador
Esperando por outro salvador
Prisioneiros, meninos, guaranis
Faz o brilho brotar dessa raiz
Morte nos jornais, dor nas capitais
Ouve essa noite o que ela diz
Morte nos jornais, dor nas capitais
De repente os mal-nascidos insonem
Morte nos jornais, dor nas capitais
De repente os mal-nascidos insonem
Pra oferecer pode lutar
Para quê?
Não...
...