Quando a gente não está para se envolver
Em vazias variedades sem razão
Se lamúrias não temos para entreter
Não nos tocam com respeito ou atenção
São pequenas canções sem arranjos florais
As que querem dizer muito mais
São pequenas canções sem arranjos florais
As que os bons corações sentem mais
Quando a diva que dizemos adorar
Era vista e se achava por aí
Sobe aqueles que a sabem recordar
Sabem quanta ingratidão vivia em si
São pequenas canções sem arranjos
florais As que querem dizer muito mais
São pequenas canções sem arranjos florais
As que os bons corações sentem mais
Mas quando se morre todos somos bons
Todos somos grandes, os maiores
Ah!
Como era lindo!
Ainda a cor da sua voz
Dizem os locutores do após
São pequenas canções sem arranjos florais
As que querem dizer muito mais
São pequenas canções sem arranjos florais
As que os bons corações sentem mais
São pequenas canções sem arranjos florais





As que querem dizer muito mais
São pequenas canções
Sem arranjos florais
As que os bons corações sentem mais
Não há palmas, não há prémios, não há flores
Não há festas de homenagem nacional
Que nos valham pelos nossos benfeitores
Da voragem da inquisição social
São pequenas canções
Sem arranjos florais
As que querem dizer muito mais
São pequenas canções
Sem arranjos florais
As que os bons corações sentem mais
São pequenas canções
Sem arranjos florais
As que querem dizer muito mais
São pequenas canções
Sem arranjos florais
As que os bons corações sentem mais
Não há palmas, não há prémios florais
Não há prémios florais