Podes ser de carne e osso,
de tecido ou de peluche,
ter um teseiro em almada,
ou uma mansão em coruche.
Se fizeres um ataque,
vais por fim compreender
que bonecos ou humanos,
todos podem falecer.
Uns de causas naturais,
como câncer e assim,
outros cheios de bulor,
esquecidos num jardim.
Resumindo e concluindo,
seja sangue ou enchimento,
somos iguais uns aos outros,
mas bledifrentes por dentro.
Vá defender o cutau,
pelo sim, pelo não,
anda daí bobagão,
pelo sim, pelo não.
O mundo a cuspir pelo,
de maçã má ao restelo,
fazerá revolução,
pelo sim,
pelo não.
Não me importa ver-te cheio de burbotos,
e nem os acarotes me afastarão de ti.
Que apesar das diferenças,
e de saber que tens doenças,
se não te armares em parvo,
eu vou estar aqui.
Vem defender o cutau, pelo sim, pelo não,
anda daí bobagão,
pelo sim, pelo não.
O mundo a cuspir pelo,
de maçã má ao restelo,
fazerá revolução, pelo sim,
pelo não.
Vem defender o cutau,
pelo sim, pelo não,
anda daí bobagão, pelo sim, pelo não.
O mundo a cuspir pelo,
de maçã má ao restelo,
fazerá revolução,
pelo sim,
pelo não.
Nã-nã-nã-nã-nã,
pelo sim,
pelo não.
Nã-nã-nã-nã-nã, pelo sim,
pelo não.
Pelo sim, pelo não O mundo é cuspir pelo
De Leçamba ao Restelo Fazer a revolução
Pelo sim,
pelo não
Pelo sim,
pelo não