Não Existe Nada Em MimO que não estiver em mimNão está para mimEm nenhum lugarTudo o que seiFoi com os olhos que aprendiO pensamento apenas quisPara julgarPor issoComo nunca seiConsegui tudo o que seiA viajarSem sair daquiE foi assim, amadaQue corri o mundoNuma viagem sem bagagemE sem euFui passageiro de cançõesAlém de tudoE tudo aquilo que canteiAconteceuDeus querO homemSem o que seiQue sonhaA ló treinadaÓ mar salgadoQuanto do teu salSão lágrimas de PortugalManda a vontadeQue me ata o lemeDe El Rey Don João IISenhorFalta cumprir-se PortugalNada de mimHá de ficarPor nada serAté o solEstes meus versos já se pôrAssimÉ fácil de verO que não estiver em nósNão está para nósEm lugar nenhumGraças a DeusQue sou assimE não a DeusE sei que a pedraNão tem alma nem esperançaPor issoSou o Senhor de mimPorque Deus é DeusA minha semelhançaE eu sou euE foi assim amadaQue corri o mundoNuma viagemSem bagagemE sem euFui passageiro de cançõesAlém de tudoE tudo aquilo que canteiAconteceuO poeta é um fugidorFinge tão completamenteDizem que finge o amintoCom o que escreveSentirSinta quem lêNão sou nadaNunca serei nadaNão posso querer ser nadaA parte dissoTenho em mim todos os sonhos do mundoE foi assim amadaQue corri o mundoNo meu coraçãoNuma viagemSem bagagemE sem euFui passageiro de cançõesAlém de tudoE tudo aquilo que canteiAconteceuNo tempo em que festejavaUm dia dos meus anosEu era felizE ninguém estava loucoNão tenho ambições nem desejosSer poeta não é uma ambição minhaÉ a minha maneira de estar sozinhoO mais do que isto é Jesus CristoQue não sabia nada de finançasNem consta que tivesse biblioteca