Deus abriu a minha voz de novo Pra mostrar pro povo a força do cantorQue às vezes canta explodindo por dentro Adoça o sentimento nas canções de amorQuem se criou com a viola nos braços Não esmorece ao passo quem conhece a dorPra alguns amigos meu canto incomoda E pede desfeita, é tão fora de modaE só ganha espaço quem tem mais valorCanto no verão, inverno e primavera Meu colho da terra, o fruto no outonoO prazer de cantar pra mim não tem medida No palco da vida que eu canto, sou loucoQuem canta a verdade seus males espanta Eu abro a garganta e minha voz entoaSe a voz do povo é a voz de Deus Permita que eu cante pra milhões de pessoasSe um dia meu sonho tomar dimensão Quero dar a mão a quem tem me caçoaO sol é pra voar, o sol é pra voar Eu abro a garganta e minha voz entoaQuando se estrela poucos têm Não custa dinheiro a quem me quiser bemSó o rei dos reis ostenta uma coroaCanto no verão, inverno e primavera Meu colho da terra, o fruto no outonoO prazer de cantar pra mim não tem medida No palco da vida que eu canto, sou loucoQuem canta a verdade seus males espanta Eu abro a garganta e minha voz entoaSe a voz do povo é a voz de Deus Permita que eu cante pra milhões de pessoasSe um dia meu sonho tomar dimensão Quero dar a mão a quem tem me caçoaO sol é pra voar, o sol é pra voar Eu abro a garganta e minha voz entoaSe um dia meu sonho tomar dimensão Quero dar a mão a quem tem me caçoaO sol é pra voar, o sol é pra voar Eu abro a garganta e minha voz entoaO sol é pra voar, o sol é pra voar Eu abro a garganta e minha voz entoaO prazer de cantar pra mim não tem medida, no palco da vida que eu canto sou dono.