Pintor e poeta
das palavras tintas
por pura verdade.
Nasceu em Lisboa,
na sua paleta,
a sua cidade.
Ironizou versos
com o puro realismo
de um céu sem veludo.
O corpo visível
do céu virgem negra,
Lisboa tédio e tudo.
Roceu
o seu companheiro,
lembrança de um tempo marinheiro.
À
beira da praça da cegueira,
por baixo
do arco do bandeira.
Velho irmão do mar,
que andas ao sal,
que vai e vem com os marinheiros,
nos barcos que
não voltam mais.
Irmão,
mestre de um tempo que é preciso ter em conta,
velho amigo de
amigo.
Louca feiticeira,
com a sua vassoura, varrendo
a cidade.
Com o manual
da sua loucura,
cheio de verdade.
Os montes de Almada,
o louvor ao campus, o campus preciso.
Pena capital,
cidade queimada,
não o teres ouvido.
Roceu
o seu companheiro,
lembranças de um tempo marinheiro.
À beira da praça da cegueira,
por baixo do arco do bandeira.
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