O Novo NormalO Novo Normal é terreno minado de acasosO Novo Normal é terreno minado de acasosNo Novo Normal caem corpos à sorteEm valas comuns num silêncio de morteCortada somente por soluços distantesHoje vão os tempos de seco mudantesNo Novo Normal nunca nada vai ser nunca igualNo Novo Normal nunca nada vai ser nunca igualDadas as circunstâncias, mantém as distânciasRespeitos e espaços, controla-se as ânsiasDe beijos e abraços, refreie as audácias e as inobservânciasEscolha bem as audáciasRefreie-se as ânsias de beijos e abraçosDadas as circunstânciasRespeitos e espaçosRespeitos e espaçosNo Novo Normal nunca são contas feitasAcordaste em feiras, não há mais nadaPor mais de ignorante te deitasE amanhã pela manhã será que algo mudouTudo não passou de um pesadelo fugazUma história do medo, largada ou vida em segredoUma história do medo, largada ou vida em segredoNo Novo Normal grandes filas de fomeNão estão desgastados, te deixam de ter nomeTe deixam de ter nome, te deixam de ter nomeQue o medo não tenha racionais fundamentosDeseja-se só um buraco negro no céuUm horizonte de eventosMemorial do que se viveuUm horizonte de eventosMemorial do que se viveuDadas as circunstânciasMantenha as distânciasRespeitos e espaçosControla-se as ânsiasDe beijos e abraçosRefreie as audácias e as inobservânciasEscolha bem as AudáciasRefreie as ansânsiásDe beijos e abraçosDadas as circunstânciasRespeita os espaçosRespeita os espaçosRespeita os espaçosAmém.Amém.