As vezes tenho vontade de chorar E não é por fraqueza e ódio querer destourar
Palavras lindas, ouvi e piedosas Castigando sonhos, tonelada de discórdia
Cabuloso vem na fuga do escuro com suspeco Tiros disparados, uma paz de desacerto
Mão branca que sacou, o bandido não esperou Antes dois, menos um, mais família que chorou
Exilado, político, caçado no escuro Prestes e venário contra a milheira e Getúlio
Mataram até criança, que merda de herança Dancó de JK, haha, Brasília anda
Anda contra quem? Herduou muito sangue Mas nunca se esqueça que a maldade é pulmerangue
Eu me lembro bem, foi em um instante Sacaram, atiraram, acusaram, foi fragante
Ficou louco, louco, os PM se estranharam No arrego se trovaram, até tiro trocaram
O sândalo perfuma, o machado que o corta Os cara é leal, igual dama Cleópatra
Vermelho Mustang, a cena é emigrante Sentido bachada, final de ano é bang
Nem tiro meu chapéu, quando a conversa é mole
Falador passa mal, só liga um dos corres
Se a serpente arma um bote e morde a gente A lei do cabuloso é se adiantar
Vai em frente, lágrimas caem, sem serem chamadas Qualquer espaço é pequeno pra conter a raiva
Se o tempo é curto, necessite sua vontade De seguir em frente contra a adversidade
Me apego na palavra do Deus da vitória Que honra eu posso ter, sem só bênção só
glória Não vivo na brisa, que é um puro sangue
Ser chamado o melhor, na formação de gangue Distante de mim, mente malinga e na robotinha
em vocês showbiz
Os racistas, Hitler, se achava melhor que os judeus
Pequeno sou eu, hein, maior é Deus
O que tenho foi, ele que concedeu
Cóticos, quem será contra os seus?
No apelo do fim, quero ouvir bem assim
Maldito do homem que confia no homem
O Shaddai tirou da terra, mas ela te consome
É justo pelo justo e canalha por canalha
No asfalto capotado, rajado pela albaia
Enquanto o atleta carrega a tocha olímpica
Protesta o impulsor, desvenda a própria China
O bote, o golpe, na arena é só os fortes
Tema vem, I'm his lock, aqui na rua é o boicote
Rune pelos ok-tok, manda o cão se envolve
I'm his bot, nas lojinhas quer os dote
Marca depois da nove, paga só dos fiote
As mingalha de pão, enquanto eles de coça
O patrão de gofão
Corrupção
O dinheiro desviado
Financia política, advogados, empresários
Capes majoritários
Desemprego vai crescendo mais
Comprometendo a paz
Governador nada faz
Aumenta o risco
Sem dinheiro pra sustentar a família
O vício vai pra rua
Tomar os patrício
Os blin que paga de BM
Mas na mira da pistola
O bico se borra
Não é cena de novela
Não se vê na tela
Vá dia já era
Das querela
Voltar de nave pra favela
Comer várias dela
Tem um conceito no morro
Hobby útil do povo
De All-Star e Black
O herói de Spivetti