Temos que admitir que andas com tão mau aspecto
Enrolas as palavras num novo dialeto
Se te arrastas pelas ruas da cidade
Olham-te de lado,
adivinham a tua idade Ninguém sabe o que te aconteceu
E ninguém quer saber de verdade Para manter certa normalidade
É melhor nem saber passar ao largo Quantos nomes tens,
quantos mundos há em
ti Que tamanho tem a solidão
A ti são ti os quem,
se toda a gente aplaudir Eres o povo nos bailes de verão
Numa tarde de sol Deitado,
estendido no jardim municipal
Espalhas para a praça Um sorriso vigeral
Hoje és a atração Na esplanada do café central
Ninguém sabe o que te aconteceu E ninguém quer saber de verdade
Para manter certa normalidade É melhor nem saber passar ao largo
Quantos nomes tens,
quantos mundos há em ti Que tamanho tem a solidão
A ti são ti os quem,
se toda a gente aplaudir Eres o povo nos bailes de verão
Quantos nomes tens,
quantos mundos há em ti Que tamanho tem a solidão
A ti são ti os quem,
se toda a gente aplaudir Eres o povo nos bailes de verão
Quantos nomes tens,
quantos mundos há em ti Que tamanho
tem a solidão A ti são ti os quem,
se toda a gente aplaudir Eres o povo nos bailes de verão