Quer saber minha caminhada?Segue os rastros de lama e sangueÉ vitória no semblanteEu tô mais pra Marighella que pra GandhiÉ nóis de volta ao trono, tipo a KandaA chante é pedrada na vidraçaEu sou Davi contra o giganteSelva de pedra em meio a orgia, concentraçãoDizem que matam um leão por dia, eu tô vivãoEu não sou caça na sua caixaQue se castra e tá firmãoEscrevo a carta de quem nunca se encaixaNo seu padrão de quem não agastaAs bravata insensata do patrãoÉ a doença que se alastra e não tem medicaçãoSem concordata pra fachada de cuzãoEsse peso pra mim são gramasE eu seguro numa mãoSempre tentaram me parar com murosAntes eu pulava, agora eu derruboNão duvide do alcanceDo poder da nossa vozQue dá força pro oprimido trocar de lugar com o alvozÉ preciso não ter medoÉ preciso não ter medoÉ preciso ter coragem de dizerÉ preciso não ter medoÉ preciso ter coragem pra vencerConcentração vai pelos ancestrais, reiOs dias não serão de pazMinha missão eu seiPor todo meio necessário que tiver que serPor todo sangue derramado vem pagar pra verÉ preciso não ter medoE ninguém vai cederBem simples de entenderBem antes disso da dinheiro eu tava pra morrerFoda-se o pilantra, lambiçaco americanoCampanha fake news fez do gueto ser GuantanamoSei que o momento é bem pior agoraRevolução não é na bolha, virtual é foraTS é caminhada pro resumo do punkSwing quebrado igual guitarra de funkPulsar meu sangue, voltei pra casa vivoSei bem a cor do seu altruísmo seletivoNo exemplo de família que em um mês virou notíciaNova era é real, na aliança com milíciaÉ preciso não ter medoÉ preciso ter coragem de dizerÉ preciso não ter medoÉ preciso ter coragem pra vencerSurpreendendo há uma década sem decairKendrix, lendas tipo HendrixNova definição pra FênixHomem de fetes, entre mil demôniosMil infernos, mil bolinhas, quatro Davi'sTodo domingo é o novo GênesisOutra segunda eu tô de mal com o planetaCom a minha ressaca emocionalQue faz tão mal pra minha canetaEnquanto as redes nos consomemSomem, homem, cada vez mais máquinaMáquina, cada vez mais homemEscala metro por metro e finge que não destragoVi mais tragédias de perto do que quem guia o metrôMesmo cansado, fraco é só meu medoAinda tenho os mesmos sonhos, ainda é cedoEu vim da lama e continuo secoTô bem mais caro e continuo guetoTô bem mais longe, nossa glória bem mais pertoSe nóis morreu foi a mentira do séculoFoda-se quem especulou, segue o espetáculo, voltamoÉ preciso não ter medoÉ preciso ter coragem de dizerÉ preciso não ter medoÉ preciso ter coragemÉ preciso ter coragemÉ preciso ter coragem
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