Se não blindar as cartilagens do crânio não sobreviveDizer, vi vários falar, vários perguntarE aquele cara lá que narra uns bagulho de crimeSerá que ele vive?Cidade pacata, interior do estadoEssas paradas se pá nem existeNo clipe põe até umas armaFaz cena de assalto cinematográficoOs quilos de drogaMais cedo ou tarde a casa acaba caindoOs que não é de verdade a rua passa um pé de finoPra ver das ruas do Paraná vem o pesoCantando o sangue que escorre aqui na fronteira mesmoOs quilos de drogaAs arma que sobe pro norteÉ luto e detenção pra quem caiu no correMinha sorte foi narrar a vida louca dos amigosEu no crime, são lágrimas da família caindoNas bucha de galo, playboy com o nariz entupidoNo jet que abastece, na bag são vários pinoPuxa a gaveta do caixa e traz minha cotaOs moleque fazendo valim, fugindo de modocaNa placa, piseira, pode rastrear cuzãoTá no nome do Itaú com buscaE apreensãoMas, puta que pariu é a blazer dos comédiaPra humilhar a favelada e meter bala na testa na retaÉ minha rima que é o narrador do crimeÉ o grito de liberdade, PR, que tu viveNão blindar as cartilagens do crânio não sobreviveNão so-so-so-so-sobreviveNão so-so-so-so-so-sobreviveNão blindar as cartilagens do crânio não sobreviveNão blindar as cartilagens do crânio não sobreviveNão blindar as cartilagens do crânio não sobrevive