Agora que gemem mais pálidas nossas memóriasQue a neve no televisorAgora que chove na sala e se apagamAs velas do barco que me iluminouAgora que canta o tempo chorando seus versosMeu mundo enfim despertouAgora perdido em silêncio ferozPra que desatar esses nós?Agora enxergamos direito e podemos nos verBom de trás do rancorAgora eu te digo de onde venhoE dos caminhos que a paixão tomouAgora o destino é ermoE nos reencontramos neste furacãoAgora eu te digo de onde venhoE do que é feito o meu coraçãoVengo do arQue te secou a peleE a peleMeu amorEu sou a ruaOnde você o encontrouNão me compareMais que a terra em um pincel por vocêE me perdoaQue eu não me pareço com eleNem com ele nem com ninguémA moça e os gatosE toda a famíliaAgora que saltam os gatos buscando as obrasMaúlla a triste cançãoAgora que tu te has quedado sem palavrasComparas, comparas com tanta paixãoAgora podemos olharmos sem medoAo reflexo no retrovisorAgora eu te digo de onde venhoE as feridas que eu tenho na cabeçaQue me deixou o amorAgora não quero espadientosSó uma conversa tranquila entre nósSe queres te conto porque te queroE se queres conto porque nãoVocê não sabePor onde andei depois de tudo, amorEu sou a chaveDa porta onde encontraste alguémNão me compareNão busque nela olhar que dei a tiImperdoávelQue eu não seja igual a elaEntão não faleQue alguém te toca como eu toqueiQue se acabeE que tu partaSem saberQue para sempreNinguém te toca como eu toqueiQue se acabeEu sou tua almaTu eres minha ireNão me pareçaNão me pareçaQue não se pare se não se podeQue nós se pare que não interpeteQue nós se pare que não interpeteQue sua vida não Möglicho e visitsQue nós se pare se não se podeQue nós se pare que não interpeteQue nos separe que não interpeteQue eu sou a albuma e tu disfrenteQue nos separe se não se podesQue nos descabe o que não teme Que nos separe o que não temeEu sou a sua sorteEu sou a sua alma, a sua sorteQue nos separe o que não temeQue nos descabe o que não temeQue nos separe o que não temeEu sou a sua sorte