Primeira pinga bateEu sei o que se segueNão há um chocolateQue acalme o sossegoDilúvio cai e eu estou fora da jangadaFui para fora de péFiquei fora da jogadaTenho amor tropical, febre ocasionalQuatro climes num só diaE um dia foi fatalQuero largar, não consigoNão espero ser amigo, gera um ar sem abrigoMero olhar é um castigoDevolve-me o sangueE tudo o que tirasteLevaste mais do que um ganhoMas eu não sou um trasteNão há nada que me afasteTu nem sequer tentasteDizes para pesar e esperas que isso basteNuncaNão te quero largarDe uma vezNão consigo aceitarSer por tiFalta querer e coragemCalmar a viagemSe eu fujo da margemSobre a voz e a guitarraA palavraQue escava e se adora que me abarcaE vergonha na fronha autoestima não existeNão esperas que eu me oponhaAchei-se tão tristeNo meu piorTu nunca desististeQuando dei o meu melhorMeteste o punho em riscoFalas em controleMas isto não se domesticaSe é certo que se senteÉ certo que se esticaHá pica, aplica esperançaDuplica a bonançaA dica é mudançaAvançaNão te quero largarDe uma vezNão consigo aceitarSer por tiFalta querer e coragemCalmar a viagemSe eu fujo da margemSobre a voz e a guitarraA palavraQue escava e se adora que me abarcaSó tinha vinte anosE pensava que o mundoNão era mais do que eu viAté entãoArrepio-me só de lembrar da sensaçãoDe te ter sempre ao meu ladoO pôr do sol no verãoDepois tiraste-me o horizonteDe uma vezE em vez de me amarPara sempre deixaste-me de vezSem explicações nem porquêsCheguiste o teu caminhoSenti-me tão sozinhoEu era tão meninoNão te quero largarDe uma vezNão consigo aceitarSer por tiFalta querer e coragemCalmar a viagemSe eu fujo da margemSobre a voz e a guitarraA palavraQue escava e se adoraNão te quero largarDe uma vezNão consigo aceitarSer por tiTenhoтьсяA CriaçãoInscreva-se globalmenteNo final do teatroLegenda Adriana Zanotto