Monumento de uma vida
Manuel Avelino de Souza
No Rio ou no Brasil, por onde medra,
do puro cristianismo o pensamento.
Ninguém o esculpirá em bronze ou pedra
que ele foi o seu próprio monumento.
Os áridos terrenos transformando em
floridos jardins de Deus na terra,
ele foi como árvore
que um bando de ninhos e de pássaros encerra.
Na Bahia nasceu que lá brotara a semente bendita do Evangelho
e fez-se obreiro intrépido da Seara
em que jamais sentiu-se fraco o velho.
Foi líder,
professor e missionário,
pastor amigo e justo conselheiro,
tornando o seu viver extraordinário de virtudes e feitos um luseiro.
Por onde ele seguiu deixou impresso o rumo singular dos laureados,
gravando no granito do progresso o histórico dos sonhos realizados.
Nos hinos que escreveu,
exalda e canta as vitórias por Cristo conseguidas,
mas foi sua existência heroica e santa
o salmo que legou as nossas vidas.
No clímaxe de sua obra, ele esclarece.
De ninguém o triunfo é privilégio,
mas qualquer um,
pelo labor e prece de Deus,
pode alcançar presente régio.
A ilustre vocação do magistério e o sacerdócio de
guiar as almas aos decididos não se faz mistério,
nem só dos reis são os troféus e as palmas.
Ao lado de uma prole numerosa,
deixou ele um exército de amigos que pela ação leal e valorosa,
ande ao povo alertar contra os perigos,
imitando-lhe a fé que tudo vence,
farão da Bíblia a flâmula sagrada
desde a orla da terra fluminense às fronteiras azuis da Pátria amada.
Permaneça,
portanto,
em nossa mente e em nosso coração os seus exemplos,
e seja o nome seu constantemente relembrado nos lares e nos templos,
pois em todo o país,
por onde medra do puro cristianismo o pensamento,
ninguém o esculpirá em bronze ou pedra
que ele foi o seu próprio monumento.
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