Oh minha mãe, quem me dera não chorar
Por nos teus braços um dia não poder deitar
Quem me dera voltar a ser tão pequenino
Quando era inocente, de choro impertinente
E ainda mal te via
E quantas vezes pressentiste as minhas feridas
Meus problemas eram teus
Até quando disse adeus
Está na hora de voar
E quando o teu dia cheio
Chegar
Não terei o teu amar
Só te queria dizer
Não te quero perder, oh mãe
Oh minha mãe, quem me dera não chorar
Por nos teus braços um dia não poder deitar
Já sou grau do mar
Mas ainda morro de medo
De enfrentar um mundo sem o teu olhar
Quem me dera poder voltar no tempo
Adormecer no teu sofá
Sabendo que estás lá
Sem medo de acordar
E não te ter
E um dia não sei para onde vais
Só sei que não te terei mais
Quem vai não volta e revolta
Não te ter
Não te ter
Não te ter
E eu mesmo
Que seja tarde
Amo-te mais
Oh, minha mãe, quem me dera não chorar
Por nos teus braços um dia não poder deitar
Já sou grau do mar
Mas ainda morro de medo
De enfrentar um mundo sem o teu olhar
No mundo sem o teu olhar
Oh, minha mãe queimadeira não chorar
Como os teus braços o meu não poder deitar
Já sou eu, mas ainda mudo de medo
De enfrentar o mundo sem o teu olhar
Amo-te, mãe