Em dias de calor,
em dias de paixão,
e da mais louca velúpia,
Perdeste,
perdeste loucamente nos seios de diafago,
na paixão que a ti ensondeia
e que te tinha enlouquece.
Em dias de paixão,
quando te confrontava
com a dama de copas,
percebes que nem podes resistir.
Percebes que não podes parar.
Percebes
que te resta apenas ceder
ao desejo,
à paixão
e à mais pura tesão.
Ah,
como adoras
que o fogo dos seios te chame!
Ah,
como desejas
que a paixão sobra aos que descem,
que puxas do espelho
dos desejos,
sem
medos,
sem pudores,
mas sempre,
mas sempre
com cálice de fogo
e com o rigor do amor.
E nesses momentos não te esqueças,
não te esqueças de gostar
cada cálice dos seios,
cada cálice de amor,
cada cálice de paixão,
onde se fosse.
Deixa-te levar por dias,
por tardes,
por noites longas,
sem medos e sem pudores.
Deixa-te,
deixa-te,
deixa-te levar.
Saboreia,
e me andas-te.