Ele apanhava as uvas no jardim Corria contra o vento junto ao mar
Sorria para todos Joaquim E tudo era capaz de suportar
Brincava numa rua com os tendeiros Estendidos nas janelas por fechar
Podiam vir correndo
Ventes vendavais Mas Júlia era a mais bela do lugar
Se a vida é mocidade Não há tempo para medir
Não se vive pela metade E tudo é para se cumprir
Se não houver idade Os porquês são vai e vem
Não há céu nem há maldade
E tudo era capaz de suportar Brincava numa rua com os tendeiros Estendidos nas janelas por fechar
Brincava numa rua com os tendeiros Estendidos nas janelas por fechar
E nunca ninguém viu morrer alguém
Nas terras amarelas o Asdaquim
Na relva usava botas de pitom
Os golos do Pantera, Joaquim
No campo aclamados como um ***
Entravam numa sala e eram seus
O tempo, as histórias e o ar
No mundo esta deusa criou um Deus
A Júlia de mil sonhos a dançar
Se a vida é mocidade
Não há tempo para medir
Não se vive pela metade
E tudo é para se cumprir
Se não houver idade
Os porquês são vai e vem
Não há céu nem há maldade
E nunca ninguém viu morrer alguém
Mas finalmente viram a verdade
Pois Júlia com um susto estremeceu
Em couro como desde tem vida
Dois velhos perguntaram quem sou eu
Se a vida é mocidade
Não há tempo para medir
Não se vive pela metade
E tudo é para se cumprir
Se não houver idade
Os porquês são vai e vem
Não há céu nem há maldade
Não há choro nem saudade
E nunca ninguém viu morrer
Alguém
A Júlia de mil sonhos a dançar