Nasceu no chão do Rio Grande Um artista para o mundo
Dando pro povo alegria Um gaúcho de passo fundo
No seu coração de luto Deu ao povo um mundo de amor
Alegrou que herência e cidade O canarinho cantador
O colono e o operário Muito seu verso aplaudiu
Dizendo canta meu povo E o povo inteiro sorriu
O vigilante dos pampas Com sua voz majestosa
Entrou no mundo do circo E cantou até a alma penosa
Ele disse sou quem sou E fez sua prece ao além
São vinte anos de glória Quem planta o bem colhe o bem
Pois até mesmo a granfina Entrou na ordem é essa
Falou meu nome é corisco Quem grava contigo
Cumpre a promessa Iemanjá lhe protegeu
Neste sonho realizado Pela sua árdua carreira
É um eterno apaixonado Tem muito língua de trapo
E não é papo furado Sem tiro, facão, três listas
A daga desce o relho trançado
Aquele gaúcho amigo Sem ter última canção
No rancho do capivari Fez o velho casarão
Numa triste madrugada E foi chorando, chorando
Vai saudades e traz notícias Do amor de contrabando
Quando a menina que passa
Lembra a sua mãe E a sua mãe
E a velha fazendinha Ele grita, abre a sanfona
Dona Mary Terezinha Foi cantando nos estates
Uma rancheira animada Que este tropeiro velho
Lembrou a querência amada
Depois retornando ao pago Num tiro de laço famoso
Voltou a viver de novo Como poeta majestoso
Deus abençoe este artista E a Mary Terezinha
O mundo inteiro te ama Rei do disco Teixeirinha
Depois retornando ao pago Num tiro de laço famoso
Voltou a viver de novo Como poeta majestoso
Deus abençoe este artista E a Mary Terezinha
O mundo inteiro te ama Rei do disco Teixeirinha
O mundo inteiro te ama Rei do disco Teixeirinha