Parabéns, Sr. Abreu! É um menino!E já tem bigode!Tocava resolve e o pianoDepois de um ano, tocava bateriaSeu pai chorava, sua mãe sofriaÉ um gênio!É um gênio!É um gênio!É um gênio!É um gênio!Era um menino prodígioProvavelmente conhecido no bairro como CabezãoAo vivo estudou com afintoAchava o passe biologásticoAo jeito eu vou te dizer pra vocêsMeu gênio falava inglês, francês e alemãoOh, que chato!Tô com raiva!Não, não, não, não, não, não, não, nãoNão, não, não, não, nãoAos sete anos se entregou ao bichoEstrampalha, chicletaIncentivada por seu tio MaurícioAos oito anos já de saco cheio da vidaO pobre Eugênio caiu na bebidaÉ um gênio!É um gênio!É um gênio!É um gênio!É um gênio!Gênio!É um gênio!Faz de novo, Eugênio!Eugênio era um gênioEra um menino prodígioUsou um explicador e se divorciouAs duas eles perderam da poseEugênio foi mais um gênioQue não aconteceuUm gênio experimentalMais cansado de tanta loucuraFoi de navio pra SingapuraE desapareceu