Eu vi
coimbra na noite,
Na noite cheia de luz.
Andei por ruas,
vielas,
Onde o passado conduz.
Eu vi
coimbra ao sol,
Suas muralhas,
igrejas e matas.
Eu vi
a coimbra da saudade,
E toda tradição
das negras capas.
Oh,
terra que transforma tanta gente De
crianças a doutores que nem sentem.
O
tempo a passar
vai tão ligeiro Entre estudos e namoros tão faceiros.
Coimbra e sua água cristalina,
Tens santa, tens rei e tens rainha.
Tens a lenda do penedo
que eu vi
E aração que então ali senti.
Coimbra também tem seu próprio fado,
Nem sei se é triste ou apaixonado,
Só sei que é muito lindo e me seduz.
Eu vi coimbra na noite,
Na noite
cheia de luz.