Aquilo que building
Ficará sempre na rede a libertar-vos da sede
Não me deixe só na bancada de trá
Desce-me essa escada, vem deitar-te na grama
Vem falar comigo com gente que se ama
Tem nosso poder mas vamos jogar
Quando
tu me avisas num musical Estarei no palco,
cabeça ao sol
Ao sol da noite das luzes,
à espera de um outro sol
E com os teus olhos,
os uns e os outros como quem usa um farol
Não me deixe só essa frisa lateral Desce
-me a cortina e acompanhe-me em cena
Vamos dar a perna como gente que se ama Até não se poder mais,
vamos bailar
E quando
tu me vires na televisão Estarei no ecrã,
pés assentos no chão
A fazer publicidade,
mas desta vez da verdade Mas desta vez da alegria,
de duas mãos agarradas
Mão a mão,
dia a dia Não me deixe só desse meio-bustofão
Desce-me a antena,
vem comigo ao programa Vem falar com
gente que se ama Até não se poder mais,
vamos cantar
E quando
a minha casa for esdaiar Vem devagar e apaga-me a luz
Que a luz deste outro ribaldo Às vezes não me seduz
Às vezes não me faz falta...