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Episódio 7 - Foca Na Leitura! - Primeira Temporada

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Lời bài hát: Episódio 7 - Foca Na Leitura! - Primeira Temporada

Lời đăng bởi: 86_15635588878_1671185229650

Olá,
hoje vamos conhecer Alda Lara,
uma poetisa africana.
Ela foi uma das primeiras na poesia angolana.
O nome dela era Alda Ferreira Pires Barreto de Lara Albuquerque.
Ela nasceu na cidade de Benguela em Angola
e na juventude mudou-se para Lisboa,
Portugal,
onde estudou medicina e participou da Casa dos Estudantes do Império.
Nesse período escreveu para importantes revistas e
jornais da época e publicou alguns de seus poemas.
Sua poesia trata principalmente da
migração voluntária e involuntária,
do sentimento de
pertencimento e identidade a uma nação.
A obra poética de Alda Lara foi reunida e publicada
posthumamente no livro Poemas,
de 1966. Dele ficamos com o poema Prelúdio.
Pela estrada desce a noite,
mãe negra desce com ela.
Nem buganvilhas vermelhas, nem
vestidinhos de folhos,
nem brincadeiras de guizos nas suas mãos apertadas.
Só duas
lágrimas grossas em duas faces cansadas.
Mãe negra tem voz de vento,
voz de silêncio
batendo nas folhas do cajueiro.
Tem voz de noite descendo de mansinho pela estrada.
Que é feito desses meninos que gostava de embalar?
Que é feito desses meninos que ela
ajudou a criar?
Quem ouve agora as histórias que costumava contar?
Mãe negra não sabe
nada.
Mas ai de quem sabe tudo,
como eu sei tudo,
mãe negra.
É que os meninos cresceram
e esqueceram as histórias que costumavas contar.
Muitos partiram pra longe,
quem sabe
se hão de voltar.
Só tu ficaste esperando,
mãos cruzadas no regaço, bem quieta, bem
calada.
É a tua voz desse vento,
dessa saudade descendo de mansinho pela estrada.
Este poema, extraído do Instituto Ling,
nos lembra algo muito especial.
De quanto da África
tem no dia de cada um dos brasileiros.
É o que hoje vamos conhecer através da obra
Quanto da África tem no dia de alguém.
Vem comigo?
Foca na leitura!
Atenção, atenção!
Está no ar mais um episódio de Foca na Leitura.
No episódio de hoje,
Quanto a África tem no dia de alguém,
de Renata Fernandes,
com ilustrações de Fernanda Rodrigues,
da editora Ciranda Cultural.
Olá,
tudo bem com você?
Eu sou Daniela Garcia e você está no Foca na Leitura.
Hoje nós vamos conhecer um livro muito legal
chamado Quanto a África tem no dia de alguém,
de Renata Fernandes,
com ilustrações de Fernanda Rodrigues,
da editora Ciranda Cultural,
Coleção Ciranda na Escola.
Este livro fez parte da seleção Cátedra Unesco de Leitura,
pela PUC Rio 2022. Vamos lá?
Antes disso,
como nós temos a nossa tradição aqui na nossa websérie,
Parabéns Renata Fernandes! Parabéns Fernanda Rodrigues!
Parabéns Ciranda na Escola! Parabéns Ciranda Cultural!
Vamos lá?
Quanto a África tem no dia de alguém,
de Renata Fernandes,
com ilustrações de Fernanda Rodrigues,
da coleção Ciranda na Escola,
da editora Ciranda Cultural.
Aqui eu tenho um prefácio muito bacana
que a gente vai ler também.
Este livro da autora Renata Fernandes,
e com belíssimas ilustrações de Fernanda Rodrigues,
ajuda a ampliar e até a mudar a forma como as
crianças podem perceber a cultura afro-brasileira,
contribuindo para que elas entendam melhor,
desde muito cedo,
a influência dos povos africanos na
formação da nossa identidade cultural.
Margarete Menezes.
Vamos lá?
Para a cidade de Salvador, na Bahia,
a mais africana do Brasil.
Este eterno estado de alegria que me acolheu e me
tornou uma sótero paulistana com muito orgulho.
Esta é a história do meu irmão Caetano,
mas bem que poderia ser de um garoto africano,
ou quem sabe minha, sua e até de fulano,
porque a gente nem desconfia de quanta África tem no nosso dia.
Eu vou aqui provar com o que irei contar,
mas é capaz de você nem acreditar.
Está
preparado?
Então vamos começar.
Caetano
é o caçula lá de casa que apelidamos de Josué.
Não me pergunte por quê, só sei que é.
Ele adora fazer manha só para ganhar um cafuné.
Dengoso, né?
Sua comida preferida é quiabo com fubá.
Dá para acreditar?
Gosta tanto de canjica com angu que se não come todo dia,
fica até de calundu.
Gosta de todo tipo de animal e tem uma porção deles lá no quintal,
mas como bicho de estimação,
resolveu criar um marimbondo.
Como obviamente não deu certo,
teve de adotar um camundongo,
que de tão assustador,
ganhou o apelido de mondrongo.
No quarto dele a bagunça é
tanta que já vi, juro, de minhoca a anta.
Coleciona de tudo um
pouco, deixando o papai quase louco.
Minha coleção de búzios vai virar colar,
disse um belo dia ao acordar.
Instrumento?
Toca tudo tão bem que encanta de adulto a neném.
Mas o
seu preferido ainda é o berimbau.
É só começar a tocar que uau!
Com ele não tem tristeza,
só ritmo,
sentimento e leveza.
Adora um batuque e um samba,
dança de sunga até ficar de perna bamba.
Eita moleque que adora uma muvuca,
de vez em quando é chamado de lelé da cuca.
E às vezes,
para não ser reconhecido, usa até peruca.
Lá na quitanda do seu murilo,
vai só para tirar um cochilo.
Diz que é o melhor lugar para descansar.
Quem ousa discordar?
Criativo como ele só,
inventa cada coisa de dar nó.
Como no outro dia,
quando plantou um baobá,
só porque imaginou que ia colher vatapá.
Ora tá!
O valente e corajoso ele garante que é,
só porque brinca de gangorra levantando o pé.
Mas tem medo de mandinga,
gente banguela e dende.
Dá para entender?
E assim você conheceu um pouco do meu irmão,
que é um dengo só.
Mas e você?
Quero saber.
É doce feito quindim
ou amargo feito giló?
Confira se você já sabia.
Mas antes,
tente adivinhar cada palavra de origem africana no texto,
para ficar mais divertido.
Antes, vamos dar uma olhadinha nas siglas.
Banto.
Conjunto de populações da África ao sul do Equador,
que falam línguas da mesma família,
mas pertencem a tipos étnicos muito diversos.
KWA. Línguas africanas faladas na
região meridional do Golfo da Guiné,
entre a costa do Marfim e a Nigéria.
FB. Formação brasileira.
BR. Português do Brasil.
PO. Língua portuguesa em geral.
LP. Linguagem popular da Bahia,
incluindo termos de manifestações folclóricas
e alguns ocorrentes em outros falares regionais brasileiros.
Que se junta com leite de coco,
açúcar,
cravo e canela.
PI. Pirão de farinha de mandioca,
de milho ou de arroz cozido para ser comido com carne,
peixe ou camarão.
BA. Bagunça, desordem, confusão, baderna.
Baderna, Minhoca,
Verme Anelídeo que cava pequenas galerias no solo úmido,
de que se nutre contribuindo para sua aeração e fertilidade.
Marimbondo,
denominação genética de várias espécies de Vespa,
insetos responsáveis pela polinização
de diversas espécies de plantas.
Camundongo, ratinho caseiro.
Búzios,
conchas do mar que serviam de moeda na África e hoje
são muito usadas em colares e técnicas de adivinhação.
Berimbau,
instrumento musical
indispensável na capoeira.
Batuque,
ação de fazer ruído com batimentos ritmados.
Samba,
nome genérico de várias antigas danças brasileiras de origem
africana e da música que acompanha cada uma dessas danças.
Sunga,
calção de banho de mar.
Moleque,
menino, garoto, rapaz.
Muvuca,
confusão, agitação, festa improvisada.
Baobá,
grande árvore nativa da África tropical,
de fruto comestível.
É um dos símbolos africanos.
Vatapá,
iguaria da culinária afro-baiana.
Espécie de pirão de farinha de mandioca,
leite de coco,
azeite de dendê,
amendoim,
gengibre,
camarão e castanha de caju.
Kitanda,
pequeno estabelecimento onde se vendem verduras e frutas.
Coxilo,
o ato de dormir leve.
Gangorra,
balanço de criança formado por trave apoiada em um espigão
sobre cujas extremidades as crianças cavalgam por divertimento.
Mandinga,
mal-olhado.
Banguela,
pessoa desdentada ou com arcada dentária com falha na frente.
Dendê,
óleo vermelho obtido
da palmeira dendê,
de grande uso na culinária afro-brasileira e baiana.
Quindim,
doce feito de
gema de ovo, coco e açúcar.
Giló,
fruto de sabor amargo.
Dengoso, que se comporta de
forma delicada, com ternura.
Estes dados foram obtidos de falares africanos na Bahia,
um vocabulário afro-brasileiro.
Rio de Janeiro,
Academia Brasileira de Letras,
Top Books 2005,
de Iê da Pessoa de Castro.
E também do Dicionário Escolar Afro-Brasileiro,
segunda edição,
São Paulo,
Selo Negro,
edições 2014,
de Ney Lopes.
Agora nós vamos conhecer um pouquinho sobre Renata Fernandes,
a autora,
e Fernanda Rodrigues, a ilustradora.
Esta história me fez lembrar de como eu sou grata por ter sido
estudada há tanto tempo e com tanto carinho por Salvador,
essa cidade que transpira alegria e que
me deu e me dá tanto todos os dias.
Sou paulistana,
mãe de dois filhos maravilhosos e moro em Salvador,
na Bahia.
Estudei artes plásticas,
publicidade,
design gráfico,
gastronomia e jornalismo e trabalhei
durante anos como publicitária.
Desde 2014,
venho escrevendo livros para estar sempre perto da
audiência.
Conheça alguns dos outros títulos meus,
Uma ideia amalucada,
O Lobo que quase virou
bolo,
A lagartixa com cara de salsicha,
Maria cansou de ir com as outras.
Conecte-se comigo,
arroba Renata Fernandes.
Agora vamos conhecer um pouquinho da Fernanda Rodrigues.
Sou artista autodidata e me diverti demais com este livro.
Aprendi várias palavras de origem africana
que eu jamais imaginei que fosse.
Moro em Curitiba e desenho desde que me conheço por gente.
Sempre
tive uma imaginação aflorada.
Sou mamãe,
amo os animais,
vivo atualmente na minha cidade natal com
minha família, temos um gato e um cachorro.
Já estudei moda, mas atualmente trabalho somente
com ilustração.
A África no meu dia a dia é muito presente com as palavras.
Sou de religião
da matriz africana,
então já dá para imaginar o quanto
este livro me fez sorrir ao desenhar.
Agora vamos conhecer um pouco da contracapa do livro.
Quanta África tem no dia de alguém?
Renata e Fernanda,
autora e ilustradora,
fizeram um areré bonito.
Com brincadeira e
descontração,
desvendam para as crianças de forma muito lúdica como são
tantas e bonitas as palavras africanas que compõem a nossa língua e
principalmente dão foco às sonoridades das palavras,
identificando a qual idioma
o dialeto africano cada uma delas está ligada.
É muito divertido percorrer as
páginas seguindo o movimento das frases,
dos desenhos e das cores,
do ritmo,
da
sonoridade das palavras.
Fica mais gostoso estudar quando se fala a mesma
língua das crianças e este livro é uma delícia.
A poesia é a forma mais rápida
de despertar a atenção e a memória e
assim fixar o aprendizado com ternura e
arte.
Parabéns,
Renata,
pela obra e pela proposta de ensinar às crianças
Quanta África tem no dia de alguém?
Boa leitura a todos!
Margarete Menezes.
Eu espero que você tenha gostado muito da nossa leitura de
hoje e não se esqueça,
para se desenvolver e interpretar todo o mundo à
sua volta,
leia bem, leia muito, foca na leitura.
Até mais!
Foca na leitura é uma iniciativa educacional e cultural que busca
incentivar de forma inovadora o hábito da leitura e
interpretação de textos em crianças de 2,5 a 9 anos de idade,
falantes de língua portuguesa.
Seu grande diferencial é proporcionar às
crianças a vivência da fluência na leitura
antes mesmo de estarem completamente alfabetizadas,
estimulando concentração,
criatividade,
compreensão e o prazer pela leitura.
O projeto envolve a produção de materiais acessíveis,
como vídeos e podcasts,
com contações de histórias,
que são distribuídos gratuitamente.
O conteúdo é cuidadosamente elaborado para atender tanto
crianças não alfabetizadas quanto as em fase de alfabetização,
incluindo deficientes visuais,
com capítulos gravados e convertidos em podcasts,
permitindo que as crianças interajam com os
textos de maneira lúdica e enriquecedora.
Além de ser uma ferramenta educativa para pais e professores,
o Foca na Leitura promove a inclusão literária,
valorizando a entonação e a musicalidade da fala,
aspectos que auxiliam no desenvolvimento da interpretação de texto.

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