Eu olho pra ti e vejo Tu olhas pra mim e vejo que
Será dois ou um mil de seis, mas Na tua cabeça a vida era treze
E quando eu me fui, e quando eu disser que
Eu andava perdido na vida e tu Cuidavas de mim com certa certeza
Gostava, sentia, pintava nu Uma cara e um corpo em cima da mesa
Hoje olhar pra ti é um déjà vu Nada foi certo e a tua frieza
Deixou-me distante, e se distante Que se eu me levanto da minha tristeza
E quando eu me fui, e tu Nem quiseste acreditar
Pensavas que eu era pra tudo Mas nada deu para aguentar
E quando eu disser que Nem quero falar
Poupa-me as palavras Só para me poder encontrar
E quando eu me fui, e tu Nem quiseste acreditar
Encontrar, encontrar, encontrar Só para me poder
Eu sei que para muitos a vida cai Não, não, não vou permitir que a minha vida
pare E então, hoje o meu tempo é caro e eu não
Olho para trás e a conclusão Aproveitar o que a vida tem
Hoje não ouves aquilo que eu digo Que aquilo que eu digo para ti não convém
E agora trabalhadas não vais ter de quê Para me agarrar ao rap e o mais certo é
A cara do passado e eu só espero Que não venhas me ter a mão
Porque eu vou tirar o pé E eu fiquei farto num deste valor
Quem te valoriza Hoje andas de quarto em quarto
E acabas sempre numa cama sozinho
E quando eu me fui, e tu Nem quiseste acreditar
Pensavas que eu era para tudo Mas nada deu para aguentar
E quando eu disser que
Nem quero falar
Pulpa-me as palavras Só para me poder
Encontrar, encontrar, encontrar Só para me poder
Encontrar, encontrar
Encontrar