Corpo
Como um mapa sagrado
Em ti desenho o pecado
Escrevo o mundo no meu corpo
Como um toque divino
Faço da pele o destino
Sente nas mãos este meu corpo
Uma estátua perdida
E a cada toque teu
Até a passear ele devagar
Se vai abrir por ti
E toda a música que ouvires
Virá ser por existir
Sempre que digo
Tenho de abrir o corpo
Tenho de abrir o corpo
Levo o meu corpo
Por um momento eterno
Fazes-me a vida um inferno
Escondo louco o meu corpo
Um infinito
Prazer
Por isso queres convar ferro
Só tenho tempo para o meu corpo
Como uma sombra inquieta
E nessa voz discreta
Até a passear ele devagar
Se vai abrir por ti
E toda a música que ouvires
Virá ser por existir
Sempre que digo
Tenho de abrir o corpo
Tenho de abrir o corpo
Tenho de abrir o corpo
Tenho de abrir o corpo
Tenho de abrir o corpo
Tenho de abrir o corpo
Tenho de abrir o corpo
Tenho diabo no corpo
Tenho diabo no corpo
Tenho diabo no corpo
Tenho diabo no corpo
Tenho diabo no corpo
Tenho diabo no corpo