Era Dairinhas, um botão de flor Abrindo-a a vida e ao amor tambémE conheceu o mais profundo amor Que alguma vez já conheceu alguémManta alegria havia Nesse riso claro, nesses beijos milEm cuidado na ilha de Einstein Olha bem por onde vaiQue a paixão sozinha nunca vai Como tudo o que é verdadeCampos e praias, Tejo e Santo André Primeiro amor igual a tantos maisAssim a mão Dairinhas você os é Um pai de filhos igual aos seus paisE tudo foi azul Como se fosse a coleção de capa azulEm cuidado na ilha de Einstein Olha bem por onde vaiQue a paixão sozinha nunca vai Como tudo o que é verdadeCezim Bravil, Lisboa, pressentiu A história simples daquela paixãoE como sempre da sombra surgiu Um mar de invejas e de frustraçãoE Alice armou a telha Dos olhares e dos venenos casuaisEm cuidado na ilha de Einstein Olha bem por onde vaiQue a paixão sozinha nunca vai Como tudo o que é verdadeO grande acero que começou então Telenovela da vida realEntre a chantagem e a repressão Contra o amor, o desamor geralPobre Dairinhas vai ser esmagada Bem na máquina infernalEm cuidado na ilha de Einstein Olha bem por onde vaiQue a paixão sozinha nunca vai Como tudo o que é demaisA lei dos homens como a lei de Deus Homem casado não se pode amarE a violência dos fariseus Levou Dairinhas a desesperarNão sei se há alguma estrela Longe onde o amor é naturalEm cuidado na ilha de Einstein Olha bem por onde vaiQue a paixão sozinha nunca vai Como tudo o que é demaisQue morra eu se há de morrer o amor Gritou Dairinhas e Alice matouCanta e vitória sobre a minha dor Que eu sou a vida que vos sujou