A comunidade negra da Bahia go,
na linha go,
de frente.
De noite e de madrugada,
dia a dia,
go,
responde a go,
presente.
É tempo de refazer a fantasia, amor,
que havia amor na gente.
Mistura de negritude, poesia, amor,
magia, amor,
somente.
Minha nação na go,
meu canto e jejá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Eu descobo a dor,
tapete de ajalá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Minha nação na go,
meu canto e jejá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Eu descobo a dor,
tapete de ajalá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Mas baiano,
baiano não precisa de terapia, go,
nem muito, a go,
dinheiro.
É mágica a nossa psicologia, go,
em fé, amor,
vereiro.
A luz que é luz da luz, que irradia a go,
tem som a go
e cheiro o.
Contagiando com nossa energia, amor,
o mundo, amor, inteiro.
Minha nação na go,
meu canto e jejá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Eu descobo a dor,
tapete de ajalá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Minha nação na go,
meu canto e jejá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Eu descobo a dor,
tapete de ajalá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Minha nação na go,
meu canto e jejá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Eu descobo a dor,
tapete de ajalá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Minha nação na go,
meu canto e jejá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.
Eu descobo a dor,
tapete de ajalá,
eu sou da cor,
eu quero amor,
eu quero amar.