Eu não vou, vai ser da maneira que eu vou É desta maneira que eu sou, e a minha mentira dá golPrecisei de um tempo, levei tempo a encontrar Matura para a vida até a ferida serarVou-me fazer a pista até a corrida parar Sempre atrás da conquista, nunca me vão ver atrásOs dois olhos focam na frente, eu já não sei quem vai chegarNinguém muda a minha vida se não for eu a mudarO escuro que apareceu vai desaparecer, é claroVou estar durante a vida, à espera que a ferida saiaÀ espera que a ferida saia, eu aprendi a errarE o que foi feito no início, continuo e isso é raroNunca saí do mar, já não paro, sou em parTenho um rumo decidido, não o deixei por traçarNão luga-me a filhaPortuguesado agora, idolatrado porque eu mereciVivo à vontade, sem medo de nada, só medo de mimFui abençoado quando eu estou do outro lado, com o dor que eu nasciCom o dor que eu nasciEu vim do fim, voltei ao início para mostrar que eu conseguiCorro outra vez só para levar a fé comigoVidas são uma, mas eu sei que eu renasci, é só assim que eu preciseiEu precisei de um tempo, levei tempo a encontrar o meu tempoCom o relógio ao contrário do meu ventoA minha luz cresce à medida que eu aumentoLuz ainda, mas eu precisei de um tempo, levei tempo a encontrarUma cura para a vida até a ferida serarVou-me fazer à pista até a dúvida pararSempre atrás da conquista, nunca me vou ver atrásOs dois olhos focam na frente, eu já não sei quem vai chegarNinguém muda a minha vida se não for eu a mudarO escuro que apareceu vai desaparecer, é claroVou estar durante a vida à espera que a ferida saiaEi, rumo ao futuro, não mudei de direçãoPassando por tudo mesmo, me pondo em questãoPergunto se um dia vou estar onde muitos estãoMas não vou deixar de tentar, não, não, nãoSou quem eu quero, se me apetecerDeixei de ter medo, não há nada a perderSe eu não me entendo, quem vai entender?Mas não vou deixar de tentar, não, não, nãoEm tempos não me descobriEu sei que não estava em mimNão me apercebiDo que hoje seiDeixeiPara trás tudo o que eu fizSerei a cicatrizJá ninguém me dizQue eu não sou ninguémEu sei já de um tempo, não tem tempo a encontrarNão curi para a vida até a ferida, será?Vou-me fazer a pista até a corrida pararSempre atrás da conquista, nunca me vou ver atrásOs dois olhos focam na frente, eu já não sei quem vai chegarNinguém muda a minha vida se não for eu a mudarO escuro que apareceu vai desaparecerÉ claro, vou chorar durante a vidaA espera que a ferida sai