Pele negra, máscaras brancas, pele alvo, sede de vingança
Faz o pix, quero a bonança, olha o clique, fofoca não alcança
Nas ruas do meu CPO, umas histórias eu sei de cor
De uns ciclos que me dão um nó, de uma mina que se sente só
Cão, somar de silate, explicando a cipa na laje
Correndo nesse combate, vivendo a alta velocidade
Acompanha, não perde ao vale
Nas ruas do meu arredor, mundo M, mundo CPO
Ruiz e causa caos, convence essa cultura
Comida a ponta da causa, carência a criar conduta
Política para a pátria, porra, parece palco
Propõe pequenas pautas para priorizar palhaço
Ofende o ouvido, operar o ostentando
Oprimido, ostracizo, oponente originando
Acompanha, não perde ao vale
Acompanha, não perde ao vale
A imagem, a imagem
Os bruxos é na luta pra capital, mais um moleque do interior
Qualquer quebrada, nós tem aval, vou botar o bando nos outcô
Mapa tá quebrada, eu sei de cor, par de papel, cê sabe minha cu
Eles tem a melhor chuteira, mas nunca vai ser o melhor jogador
No garimpo do bataco, qualquer fita bate um rádio
Nós muda todo o roteiro, é no terreiro que eu me blindo
Meu laroyer, bem mais forte que meus inimigos
Pisa fofo na minha área, respeita quem chegou primeiro
O quebrada no toque, forte abraço pros em lealdade
Vários paga de disciplina, com atitude de comédia
Nunca tive pra fazer média, se nós é média fazer o que?
Onde as costas oposição, muito feijão vai ter que comer
Puxa capivara do quebradinha, pra sonhar tem que ter coragem
As linhas se faz chilena, nós tá cortando todas fraudes
O linha que marca terreno, gira a grana, moleque novo
Nós também quer os kit, cara, coroa pro carro do ano
Só eu mesmo sem meu propósito, mais um moleque do interior
O quebrada no toque, forte abraço pros em lealdade
Fico rico, morro tentando, nos quatro cantos boto o terror
Ô doidão, tu baixa o farol, que aqui não é terra de ninguém
Jacarei interior de sampa, a raridade é o que mais tem
Se for pra somar, não vem complica, eu faço 15, vira 30
Ginga de maloca, anota a placa dessa
Traço a melhor rota pra poder chegar lá em cima
Me mantive de pé graças a quem
Cruzando a duta pra capital, mais um moleque do interior
Qualquer quebrada, nós tem aval
Vou botar o bando nos outros, pra não ter quebrar a vida
Mapa da quebrada, eu sei de gol
Par de papel, cê sabe minha cor
Eles tem a melhor chuteira, mas nunca vai ser o melhor jogador
Cruzando a duta pra capital, mais um moleque do interior
Qualquer quebrada, nós tem aval
Vou botar o bando nos outros, pra não ter quebrar a vida
Mapa da quebrada, eu sei de gol
Par de papel, cê sabe minha cor
Eles tem a melhor chuteira, mas nunca vai ser o melhor jogador
Entendeu?
Desse jeito, vem lá
Vem lá
Vem lá
Vem lá
Vem lá
Vem lá
Vem lá
Vem lá
Tocção preto, preto, correndo na duta
É fuga, adesivo no vidro e negrito
Nunca fui sorte, sempre fui lixo
Mando dançada e puta
Todo dia é dia de luta
Só confio na minha conduta
Não tive sorte, mas tem lixo
Não é à toa que eu corro, que eu risco
Essas linhas que eu vivo na minha
Que eu sinto essa raiva, entenda
Não é à toa que eu cruzei o vale
Falei as verdades
Rouca de tanto freestyle, mas nunca
Sem voz
Bem antes de faminha
Verificado desses arrombado
Acha que é o rap, entenda
Entenda
Filma TNE, fazer love song
A XL assassinou na rima humano
Que eu não lembro o nome
O Barba era Ralf, intergalático
Atípico e fantástico
Se faltou nessa aula, aprenda
Andréa sempre viva
Fez Aldeia Vila no centro de Pinda
Mudou minha vida, entenda
Entenda
É bem mais que o cash que esse seu relógio
Da Cássio, bem mais que selfie
Esses seus papos rasos
Eu também quero o cash
Quem sabe investir
No Bailrum Mood da minha vida
Tirar Mamãe do emprego zoado
É bem mais que o cash que esse seu relógio
Da Cássio, bem mais que selfie
Esses seus papo rasos
Eu também quero o cash
Quem sabe investir
No Bailrum Mood da minha vida
Tirar Mamãe do emprego zoado
É bem mais que o cash que esse seu relógio
Da Cássio, bem mais que selfie
Esses seus papo rasos
Eu também quero cash, quem sabe investir no bairro
Mudar minha vida, tirar a mamãe do emprego zoado
Jacarei, 18 de março de 1888
Era fria a madrugada, de trovoadas e forte chuva
Parecia que até a natureza se revoltava com a violência dos fazendeiros
A gente se assustou com os tiros e a gritaria
Pra onde iríamos se só havia chão?
Fomos arrancados dali, um a um
E pela primeira vez, fomos roubados pra liberdade
Amanhecia quando chegamos na cidade
As nossas roupas se enxugaram no corpo
Nossa única bagagem era fome e sono
Finalmente, dando conta daquilo que aconteceu
Fomos deixados na Avenida da Liberdade
Pra somente depois compreendermos que estávamos em posse de um futuro
Acabou o estoque de pretos na fazenda
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