Cobre-te canalha, na mortalha, hoje o rei vai nu
Os velhos tiranos de há mil anos morrem como tu
Abre uma trincheira,
companheira,
deita-te no chão
Sempre à tua frente viste gente de outra condição
Vem que o sol do verão Somos nós os teus cantores
Vem a maré cheia de uma ideia pra nos empurrar
Só um pensamento num momento pra nos despertar
Aí a mais um braço e outro braço nos conduz irmão
Sempre a nossa fome nos consome, dame a tua mão