Cuidado que a Mangueira vem aí!
Minha Mangueira, aluna sul verde e rosa!
Aluna em escola querida, vem comigo!
Canta, canta Mangueira!
Eu sou Mangueira, meu senhor, não me leve a mal
Pecado é não brincar o carnaval
Eu sou Mangueira, meu senhor, não me leve a mal
Pecado é não brincar o carnaval
Chegou!
Chegou a hora de mudar
Tergueira, bandeira do samba
Venha a luz, a consciência
Ilumina a resistência
Dessa gente bamba
Percute aos ancestrais
Dos antigos carnavais
Nossa raça costumeira
Outrora marginalizado
Já usei feitiço barato
Pra desfilar na Mangueira
Outrora marginalizado
Já usei feitiço barato
Pra desfilar na Mangueira
A minha escola de vida é um botequim
Com garfo e placo eu faço meu tamborim
Firmou na palma da mão
Cantando Alalaiá
Só perto em sala na arte de improvisar
Somos a voz do povo
Embarque nesse cordão
Alalaiá
Pra ser feliz de novo
Vem como fonte no meio da multidão
Somos a voz do povo
Embarque nesse cordão
Alalaiá
Pra ser feliz de novo
Vem como fonte no meio da multidão
Não, não, não
Não, não liga não
Que a minha festa é sempre um dor e sem pena
Alta emoção
Pouco me importam
O brilho e a renda
Vem, pode chegar
Que a rua é nossa
Mas é por direito
Vem badear por opção
Derrubar esse cordão
Resgatar nosso respeito
Um morro
Destruído e sem vaidade
Sambado na cara da sociedade
Levanta o tapete, sacode a poeira
Pois ninguém vai calar
Mas são o brilho
Se faltar fantasia
Alegria de sobrar
Bate na lata pro povo sambar
Se faltar fantasia
Alegria de sobrar
Bate na lata pro povo sambar
Eu sou um bateria
Vamos cantar
Eu sou um bateria
Baixa a bateria
Chegou a hora de lutar
Perder a bandeira do samba
Vem a luz da consciência
Que ilumina a resistência
Essa gente banda
Refugia os seus ancestrais
Os antigos caravajos
Passa a nossa costumbreira
Outrora marginalizado
Já não se sente barato
Pra destilar a bandeira
Outrora marginalizado
Já não se sente barato
Pra destilar a bandeira
É uma história que vive um cutiquinho
Não vai brincar com a força do tamborim
Vem morar palma da mão
Cantando lá pra lá
Somento estalar a artilíquo
Estalar a artilíquo
Somos apóstolos do povo
Vem na guinheira se encontrar
Pra ser feliz de novo
Vem como parque no meio da multidão
Somos apóstolos do povo
Vem pra guinheira se encontrar
Pra ser feliz de novo
Vem como parque no meio da multidão
Não, não, não, não liga não
Não, não, não, não liga não
Que a minha festa é cinco dores sem pena
Outra emoção
Outra emoção
Outra humildade
Vem, vem, pode chegar
Que a rua é nossa
Mas é pro direito
Entrar aqui é por opção
Derrubar esse portão
Resgatar nosso espírito
Um morro
Mesmo de sem guardar
Sabado na cara da sociedade
Levando também sacode a poeira
Onde ninguém vai falar
A estação
Se encontra a comandantia
A alegria de sobrar
Bate na lata pro povo salvar
Se encontra a comandantia
A alegria de sobrar
Bate na lata pro povo salvar
Eu sou banqueira, meu esquinho
Não me leve a mão
Pegada é não brincar no carnaval
Eu sou banqueira, meu senhor
Não me leve a mão
Pegada é não brincar no carnaval
Eu sou banqueira, meu esquinho
Não me leve a mão
Pegada é não brincar no carnaval
Eu sou banqueira, meu senhor
Não me leve a mão
Pegada é não brincar no carnaval
Eu sou banqueira
Eu sou banqueira sim
Eu sou banqueira e meu amor nunca tem fim